Protestos marcam a luta por igualdade racial nos Estados Unidos
Jaqueline Barreto
Jaqueline Barreto
Enquanto o cenário brasileiro estava mergulhado na ditadura militar deflagrada em 1964, os negros norte-americanos deram início a uma onda de reivindicações por direitos civis. Como repúdio as leis segregacionistas impostas pelo estado americano, o movimento negro invadiu as ruas, na luta por uma maior inserção social.
O pontapé inicial ocorreu em 1 de Dezembro de 1955, no sul racista do país. A costureira negra, Rosa Parks, ou a “mãe dos direitos civis”, se negou a ceder seu lugar no ônibus, para um passageiro branco. De acordo com a segregação reinante, os negros só poderiam sentar nos bancos de trás dos transportes públicos. Este fato foi o estopim para uma intensa insurgência do movimento negro americano.
A partir daí, grupos organizados de afro-americanos não pararam de surgir. No período de 1966 a 1975, a violência e perseguições protagonizadas por um grupo de brancos racistas conhecido como Ku Kluz Klan, foi o chamariz para a origem de organizações como os Black Power (poder negro) e Panteras Negras.
A juventude diante dos constantes ataques sofridos por esse grupo passou a combater a violência, através das mais diversas armas. Uma delas foi à afirmação da identiddae cultural, com sua indumentária colorida e os cabelos naturalmente crespos. A mobilização, assim, perpassou pela esfera cultural, política e econômica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário