quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Protestos marcam a luta por igualdade racial nos Estados Unidos

Jaqueline Barreto

Enquanto o cenário brasileiro estava mergulhado na ditadura militar deflagrada em 1964, os negros norte-americanos deram início a uma onda de reivindicações por direitos civis. Como repúdio as leis segregacionistas impostas pelo estado americano, o movimento negro invadiu as ruas, na luta por uma maior inserção social.

O pontapé inicial ocorreu em 1 de Dezembro de 1955, no sul racista do país. A costureira negra, Rosa Parks, ou a “mãe dos direitos civis”, se negou a ceder seu lugar no ônibus, para um passageiro branco. De acordo com a segregação reinante, os negros só poderiam sentar nos bancos de trás dos transportes públicos. Este fato foi o estopim para uma intensa insurgência do movimento negro americano.

A partir daí, grupos organizados de afro-americanos não pararam de surgir. No período de 1966 a 1975, a violência e perseguições protagonizadas por um grupo de brancos racistas conhecido como Ku Kluz Klan, foi o chamariz para a origem de organizações como os Black Power (poder negro) e Panteras Negras.

A juventude diante dos constantes ataques sofridos por esse grupo passou a combater a violência, através das mais diversas armas. Uma delas foi à afirmação da identiddae cultural, com sua indumentária colorida e os cabelos naturalmente crespos. A mobilização, assim, perpassou pela esfera cultural, política e econômica.

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Expediente

Edição
Tatiana Lima (Mtb 1473), Ronney Argolo, Maria Ísis
Redação
Local: Ana Carolina Souto, Midiã Santana, Leandro Pessoa, Maria Ísis, Ronney Argolo.
Nacional: Cássia Duarte, Bruna Braga, Fátima Reis, Eduardo César.
Internacional: Laura Santana, Jaqueline Barreto.
Fotos: Leonardo Carvalho.